Em nova série documental do Disney+, família discute teoria notável sobre o enigmático desaparecimento de Priscila Belfort
Publicado em 02/10/2024, às 12h00 - Atualizado em 10/10/2024, às 19h28
O sumiço de Priscila Belfort, um mistério que já se estende por mais de 20 anos, até hoje intriga os brasileiros. Com isso em mente, a plataforma de streaming Disney+ lançou a série documental "Volta Priscila", que investiga o caso.
Nos episódios, a família da irmã do lutador Vitor Belfort resgata o desaparecimento e até mesmo discute teorias a respeito do caso. Para o esportista, o sumiço é marcado por erros na linha de investigação.
"Uma coisa que eu [não] entendo é porque a polícia insistiu unicamente em uma linha de investigação. Isso é inaceitável. Houve muitas lacunas e omissões. Ninguém investigou o que estava acontecendo nos últimos dez dias, nas duas últimas semanas da vida dela", afirmou ele ao Terra.
Nos episódios, inclusive, a família da vítima levanta uma teoria que ainda é repleta de perguntas sem respostas. Já no episódio final, eles citam que o sumiço teria uma conexão com o ex-namorado de Priscila.
Parte de uma família influente, o seu comportamento chamou atenção dos familiares de Vitor Belfort. Inclusive, ele alterou o depoimento. Joana Prado, esposa do lutador, destaca que o ex-companheiro de Priscila chegou a ar o seu computador, encontrado sem dados.
Além disso, ele também disse, em muitos momentos, que não sabia do uso de antidepressivos por parte da namorada.
A cunhada de Priscila também disse que a jovem lhe confidenciou a suspeita de que estaria grávida: "Ela falou: ‘ah, não sei, pode ser, minha menstruação está atrasada’. Mas, hipóteses, né?".
Assim, familiares levantam a possibilidade de Priscila ter recorrido a um aborto clandestino que não teria terminado bem.
"Na minha cabeça, hoje, é uma possibilidade de ela ter ido abortar uma criança", afirmou Vitor.
Já Tiago Prado, irmão de Joana, afirmou: "Imagino ela avisando o namorado que estava grávida; vamos imaginar que os dois decidiram que não queriam ter o bebê, procuraram por uma clínica de aborto e é clandestino, pra dar ruim é um minuto", disse ele. "Aconteceu alguma coisa errado e todo mundo… Ninguém pode ser culpado. É uma opção. Será que foi um aborto?".
Por outro lado, Marcos Belfort, pai da jovem, não acreditam na teoria em questão: "Ela falava tudo para mim, e isso ela não falou".
