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Egon Albrecht, o brasileiro que lutou pela Alemanha na Segunda Guerra

Por sua bravura em combate, ele entrou para o rol de aviadores que receberam a mais alta condecoração nazista

M.R. Terci Publicado em 28/01/2020, às 07h00 - Atualizado em 25/02/2022, às 15h39

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Egon Albrecht - Wikimedia Commons
Egon Albrecht - Wikimedia Commons

Havia uma batalha diferente nos céus da Europa. Uma peleja incessante que não era delimitada pelas fronteiras geográficas ou ideologias antagônicas. Bandeiras e ideais poderiam queimar, mas o que ardia no coração dos aviadores era o desejo de glória e isso, muitas vezes, os levava para longe.

Pouca gente sabe, mas um brasileiro se tornou o Ás da Luftwaffe — Força Aérea Alemã. Difícil acreditar? Sim, mas essa é a história de Egon Albrecht Lemke, natural de Curitiba, capital do Paraná, descendente de alemães.

Atendendo aos apelos de Hitler, Egon viajou para a Alemanha nos anos 1930, se juntou à juventude hitlerista e, mais tarde, com pouco mais de 20 anos de idade, tornou-se um dos mais destacados pilotos de caça alemães, participando de dezenas de missões de ataque na Europa.

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Egon Albrecht / Crédito: Wikimedia Commons

A bordo de sua máquina voadora, um caça bimotor Messerschmitt BF 110, Lemke combateu nas grandes invasões nazistas dos Países Baixos, em missões de apoio às tropas em terra na França e na épica batalha nos céus da Inglaterra. Na frente russa, o caça de Lemke abateu, sozinho, 15 aviões.

Condecorado diversas vezes, o piloto foi promovido à capitão e ou a liderar uma das mais mortíferas esquadrilhas da Luftwaffe. Retomou o combate aéreo na França em 1943 e, posteriormente, participou da defesa da Áustria, em 1944, quando bombardeiros Aliados decolaram da Itália.

Por sua bravura em combate e grande número de aviões Aliados abatidos — 25 no total — foi condecorado com a Ritterkreuz, o Cavaleiro da Cruz de Ferro e, com isso, o brasileiro entrou para o rol de aviadores alemães que receberam a mais alta condecoração nazista.

Egon Albrecht Lemke continuou tocando o terror nos céus até a data em que Paris foi libertada. Em sua última missão, à leste da capital sa, Lemke foi atacado por vários aviões Aliados. Saltou de paraquedas, mas não sobreviveu. Morreu em ação no dia 25 de agosto de 1944.

O aviador brasileiro foi considerado, ao lado de lendários ases como Hans-Ulrich Rudel, Adolf Galand e Walter Krupinski, um dos maiores e mais destacados pilotos da Segunda Guerra Mundial.

Egon Albrecht Lemke serviria de modelo para a propaganda nazista, aparecendo em fotos que mobilizariam milhares de jovens ao redor do mundo a ingressarem nas linhas germânicas. O curitibano inspiraria, assim, muitos outros jovens a somarem forças aos alemães, entre estes, um outro brasileiro.

Wolfgang Ortmann, nascido em São Bento do Sul, no estado de Santa Catarina, topou com a propaganda nazista de seu conterrâneo brasileiro e, movido pelo mesmo desejo de glória, ingressou nas esquadrilhas da Luftwaffe. Combateu no front russo e os registros de época o descrevem como habilidoso piloto. Contudo, obteve menos êxito do que o curitibano Lemke. Wolfgang Ortmann morreu em fevereiro de 1942, abatido por aviões russos.


M.R. Terci é escritor e roteirista; criador de “Imperiais de Gran Abuelo” (2018), romance finalista no Prêmio Cubo de Ouro, que tem como cenário a Guerra Paraguai, e “Bairro da Cripta” (2019), ambientado na Belle Époque brasileira, ambos publicados pela Editora Pandorga.


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