Um tubarão-frade (também conhecido como tubarão-peregrino) foi capturado acidentalmente por pescadores em Port de la Selva, na Catalunha, Espanha
Redação Publicado em 15/04/2025, às 10h34
Um tubarão-frade (também conhecido como tubarão-peregrino) foi capturado acidentalmente por um barco de pesca de Port de la Selva, na Catalunha (Espanha), na última semana.
O animal, uma fêmea com mais de sete metros de comprimento e mais de uma tonelada, ficou preso em uma das redes durante uma pescaria em alto-mar. Ao tentar se soltar, acabou se enredando ainda mais. Quando os pescadores o trouxeram de volta ao porto, já estava morto, informou o site 3Cat.
Por se tratar de uma espécie protegida, os pescadores acionaram imediatamente as autoridades ambientais. Equipes dos Agentes Rurais e voluntários do CRAM (Centro de Recuperação de Animais Marinhos) foram até o local para realizar coletas e análises. O objetivo é reunir mais dados sobre esse animal ameaçado.
A prefeita do município, Lídia Ferrer, disse ao veículo Catalunya Informació que o exemplar foi levado ao terminal portuário na última quinta-feira, 10, para estudos.
Un pescador de Port de la Selva captura accidentalment un tauró pelegrí de més de set metres https://t.co/3x9kiLLggSpic.twitter.com/BogTZ9hndW
— 324.cat (@324cat) April 10, 2025
O tubarão-frade é o segundo maior peixe do mundo, atrás apenas do tubarão-baleia, e o maior habitante do Mar Mediterrâneo. Embora seu tamanho impressionante e sua boca ampla possam parecer intimidadoras, a espécie é completamente inofensiva para os humanos.
Ele se alimenta de zooplâncton, pequenos peixes e invertebrados, que filtra através de suas guelras enquanto nada lentamente com a boca aberta. Com a capacidade de atingir até 10 metros de comprimento, o tubarão-frade é uma espécie migratória que percorre grandes distâncias em busca de alimento.
Seu modo de alimentação ivo o torna vulnerável à pesca, e sua baixa taxa de reprodução contribui para a diminuição de sua população. Por isso, está classificada como vulnerável e protegida por leis ambientais em várias regiões, repercute o Extra.
