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A exploração agrícola, uso de energias não-sustentáveis e a indústria excessiva foram os principais fatores apontados para a perda da biodiversidade
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF), publicou nesta quinta-feira, 10, um relatório feito a cada dois anos em colaboração com a Sociedade de Zoologia de Londres, no qual relata que o planeta Terra perdeu 68% dos animais selvagens em menos de 50 anos. As principais causas apontadas para o desastre ambiental vem do desmatamento e da expansão de áreas agrícolas.
O documento também alerta para uma situação crítica nas regiões da América do Sul e Central, onde estimou-se que mais de 90% de espécies de anfíbios, répteis e peixes desapareceram. Isso decorre de uma junção de fatores, como o uso exagerado da energia hidroelétrica nesses países, que "impacta de forma severa as populações [de peixes]" e representa "uma ameaça ainda maior no futuro", adverte o relatório.
O documento também indicou que a atividade humana e a sociedade de consumo compulsivo iniciaram a degradação acelerada de três quartos das terras e 40% dos oceanos, além dos dois terços dos vertebrados que desapareceram, chegando aos níveis absurdos de extinção de quase 70% da fauna selvagem entre 1970 e 2016.
O alerta também mencionou o risco de epidemias futuras, que sobe à medida que o homem invade territórios selvagens e entra em contato com seus animais. As regiões tropicais das Américas do Sul e Central são caracteristicamente as mais atingidas por esse declínio ambiental, porém, os outros continentes não deixam de ser participantes dessa tragédia.
O francês Olivier Dangles, estudioso e pesquisador do meio ambiente e das mudanças climáticas, disse em entrevista ao diário Le Parisien que o mais impressionante do que ele chama de "sexta extinção em massa" é o curto intervalo de tempo em que ela acontece — em comparação com os períodos anteriores — concluindo que "o sistema terrestre não é mais capaz de absorver o aumento das temperaturas e a poluição" e a ação do homem afeta a biodiversidade de uma forma veloz.