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Novo estudo sobre a Via Láctea pode mudar a noção do seu futuro

Artigo publicado no periódico Nature Astronomy discorre sobre a probabilidade da nossa galáxia se fundir à vizinha andrômeda; entenda!

Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 03/06/2025, às 17h30

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Imagem meramente ilustrativa - Getty Images
Imagem meramente ilustrativa - Getty Images

Um dos conceitos mais difundidos na astronomia é o de que a Via Láctea está em rota de colisão com sua galáxia vizinha mais próxima, Andrômeda.

Estudos anteriores sugeriam que esse impacto ocorreria em cerca de 5 bilhões de anos, levando à formação de uma nova galáxia, apelidada de “Milkomeda”. No entanto, uma nova pesquisa publicada nesta segunda-feira, 2, na revista Nature Astronomy, desafia essa ideia.

Colisão?

Segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, as chances de uma fusão entre as duas galáxias nos próximos 10 bilhões de anos são de apenas 50%. Ou seja, a colisão que antes era considerada inevitável agora parece ter as mesmas probabilidades de um lançamento de cara ou coroa. 

Foi surpreendente descobrir que a fusão é tão incerta”, afirmou Til Sawala, principal autor da pesquisa e pesquisador da Universidade de Helsinque, ao site Space.com.

A conclusão veio a partir de simulações detalhadas sobre o movimento da Via Láctea ao longo dos próximos 10 bilhões de anos. Essas projeções utilizaram dados atualizados das missões Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA), e do Telescópio Espacial Hubble, operado em conjunto pela ESA e pela NASA.

Os modelos levaram em conta não só as trajetórias das grandes galáxias, mas também a influência gravitacional de galáxias menores próximas — especialmente a Grande Nuvem de Magalhães, a maior galáxia satélite da Via Láctea.

A presença dessa galáxia vizinha se revelou um fator crucial, já que sua massa considerável pode desviar a rota da Via Láctea, alterando completamente o rumo previsto anteriormente. Estudos anteriores não haviam incluído esse elemento nas simulações, o que torna este novo trabalho mais abrangente e preciso.

Entre os cenários simulados, menos de 2% resultaram em uma colisão direta entre Via Láctea e Andrômeda. Na maioria dos casos, elas ariam uma pela outra, perdendo energia ao longo do tempo — o que poderia, ou não, levar a uma eventual fusão.

Caso não se aproximem o suficiente — cerca de 500 mil anos-luz —, é possível que as galáxias jamais se unam e continuem suas trajetórias de forma independente pelo cosmos.

Por outro lado, a fusão entre a Via Láctea e a Grande Nuvem de Magalhães parece quase certa. Segundo o estudo, esse encontro deve ocorrer em até 2,4 bilhões de anos. A expectativa agora é que novos dados das missões Gaia e Hubble tragam ainda mais clareza sobre o futuro da nossa galáxia e sobre os eventos que podem moldar seu destino.