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Notícias / Maria Branyas Morera

Mulher que viveu até 117 anos tinha genes que faziam células 'serem' mais jovens

Segundo estudo, Maria Branyas Morera tinha genes que permitiram que suas células se sentissem mais jovens do que realmente eram

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
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Publicado em 13/03/2025, às 12h40

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Maria Branyas Morera - Reprodução/ X (@MariaBranyas112)
Maria Branyas Morera - Reprodução/ X (@MariaBranyas112)

Maria Branyas Morera era a pessoa mais velha do mundo antes de morrer em agosto do ano ado, aos 117 anos, na Espanha. Quando questionada sobre sua longevidade, disse que tudo não ava de "sorte e boa genética".

Acontece que, antes de sua morte, cientistas começaram a conduzir um estudo do microbioma e do DNA de Branyas, que supostamente determinou que os genes que ela herdou permitiram que suas células essenciais se sentissem e se comportassem como se fossem 17 anos mais jovens do que realmente eram.

Segundo repercute o The Guardian, a análise de sua microbiota — que se refere principalmente às bactérias nos intestinos das pessoas que têm um papel em mantê-las saudáveis — constatou que elas eram semelhantes a de uma criança, aponta o estudo liderado por ​​Manel Esteller, professor de genética da Universidade de Barcelona e especialista em envelhecimento.

No início de março, o jornal diário Ara, que cobre a região da Catalunha onde a mulher ou a maior parte de sua vida, relatou pela primeira vez os resultados do estudo sobre o "genoma privilegiado" de Branyas — descrevendo que a equipe descobriu que ela manteve sua lucidez até quase o fim de sua vida

E as doenças que ela lutou nos últimos dias de vida eram, em grande parte, dores nas articulações e perda auditiva. O periódico relatou que o estudo é o pai completo já feito sobre um supercentenário — nome dado às pessoas com 110 anos ou mais. 

O estudo também destacou que a mulher fez uma série de escolhas de estilo de vida que ajudaram ela a ser mais saudável e tirar vantagem de sua composição genética única; como aderir a uma dieta mediterrânea com três iogurtes diários. 

Maria Branyas Morera também não fumava ou ingeria bebida alcoólica, praticava caminhada e sempre estava cercada de familiares e entes queridos — o que teria ajudado a evitar declínios físicos e mentais que poderiam ter encurtado sua vida.

Mais velha do mundo

A então mulher mais velha do mundo havia nascido em São Francisco, nos Estados Unidos, em 4 de março de 1907, depois que seus pais se mudaram da Espanha e do México para o país. Em 1915, em meio a Primeira Guerra, eles voltaram para a Espanha para viver na Catalunha. 

Branyas Morera também viveu a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Mundial, a pandemia de gripe de 1918 e a Covid-19. Em janeiro de 2023, ela ganhou o reconhecimento do Guinness World Records como a pessoa mais velha do mundo.

"Acho que longevidade também é ter sorte", disse à publicação. "Sorte e boa genética".