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Revelação acontece às vésperas da tão aguardada inauguração completa do Grande Museu Egípcio, prevista para o próximo verão do hemisfério norte
O governo do Egito revelou nesta segunda-feira, 26, a descoberta de três túmulos pertencentes a figuras importantes do período do Novo Império (1550–1070 a.C.), na necrópole de Dra Abu al-Naga, em Luxor.
A informação foi divulgada pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do país, que também compartilhou imagens de artefatos e estátuas encontradas no local.
Segundo o órgão, os nomes e títulos dos proprietários foram identificados por meio de inscrições nas tumbas, embora os arqueólogos ressaltem que estudos adicionais ainda são necessários para compreender plenamente quem foram essas pessoas e seu papel na sociedade egípcia antiga.
Mohamed Ismail Khaled, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, afirmou em nota que há muito a se aprender a partir das inscrições remanescentes e que os estudos aprofundados podem lançar nova luz sobre o funcionamento istrativo e religioso da época.
Uma das tumbas descobertas pertenceu a Amum-em-Ipet, funcionário do templo de Amon durante o período Ramessida. O túmulo encontra-se bastante deteriorado, restando apenas algumas representações de carregadores de mobília funerária e de um banquete. A estrutura original incluía um pequeno pátio, uma entrada, um salão quadrado e um nicho — este último, com a parede oeste destruída.
As outras duas tumbas são da 18ª Dinastia. Uma delas foi identificada como pertencente a Baki, supervisor do silo de grãos. A tumba apresenta um pátio que leva à entrada principal, seguido por um corredor em forma de pátio alongado, um corredor transversal e outro longitudinal, que conduz a uma câmara inacabada onde se encontra um poço funerário.
O terceiro túmulo seria de um homem identificado apenas como “S”. Segundo os arqueólogos, ele desempenhava múltiplas funções: supervisor do templo de Amon nos oásis, escriba e prefeito dos oásis do norte. Sua tumba tem um pequeno pátio com um poço, uma entrada principal, um salão transversal e outro longitudinal, este ainda incompleto.
O ministro do Turismo e Antiguidades, Sherif Fathi, celebrou em nota a descoberta como uma conquista científica e arqueológica significativa, destacando o potencial do sítio de Dra Abu al-Naga para impulsionar o turismo cultural no país.
A revelação acontece às vésperas da tão aguardada inauguração completa do Grande Museu Egípcio, prevista para este verão no hemisfério norte. O novo museu, situado nas proximidades das pirâmides de Gizé, reunirá mais de 100 mil artefatos da história faraônica, incluindo a coleção completa de Tutancâmon.
Nos últimos meses, o Egito tem intensificado esforços para valorizar seu patrimônio arqueológico. Em janeiro deste ano, foram anunciadas outras descobertas na região de Luxor, entre elas túmulos escavados na rocha e fossos funerários datados de 3.600 anos, localizados próximos ao templo funerário da rainha Hatshepsut, em Deir al-Bahri.