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Notícias / Mundo

Casa ao lado de Auschwitz abre as portas para o público

A casa de Rudolf Höss, comandante de Auschwitz, será transformada em um centro contra o extremismo, confrontando o ado e o presente

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 27/01/2025, às 16h30

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A casa de Rudolf Höss - Reprodução/CEN
A casa de Rudolf Höss - Reprodução/CEN

O jardim bem cuidado e a arquitetura elegante da casa de três andares na Rua Legionow, 88, em Oswiecim, Polônia, contrastam brutalmente com o que acontecia a poucos metros dali: o campo de concentração de Auschwitz. Por trás da fachada pacífica, o comandante da SS mais antigo de Auschwitz, Rudolf Höss, planejou a morte de milhões.

Enquanto as chaminés de Auschwitz expeliam fumaça e as câmaras de gás eram abastecidas, a família Höss vivia uma vida aparentemente ideal. Crianças brincavam no jardim, enquanto seus pais ignoravam os gritos de agonia que vinham do campo. A casa era um refúgio, um lugar onde a monstruosidade e a banalidade do mal coexistiam.

Após a libertação de Auschwitz, a casa ou por diversas mãos até ser adquirida pelo Counter Extremism Project. A organização, dedicada a combater o extremismo, decidiu transformar a residência em um centro de estudos e um memorial.

"A ideia por trás do projeto é criar algo que não existe, um centro global para combater o extremismo na casa de um dos piores extremistas e antissemitas historicamente existentes", afirmou Hans Jakob Schindler, diretor do Counter Extremism Project, à CNN.

Reflexões

Segundo a CNN, a casa de Höss se tornará um local de reflexão sobre o Holocausto e um alerta sobre os perigos do extremismo. Diários, fotos e outros documentos históricos serão expostos, revelando a vida cotidiana de um dos maiores criminosos da história.

Os diários de Rudolf oferecem um olhar perturbador sobre a mente de um homem que ordenou a morte de milhões. Neles, ele se mostra como um burocrata eficiente, preocupado em otimizar os processos de extermínio. A frieza com que descreve os horrores cometidos em Auschwitz é chocante.

"Que o público em geral continue a me considerar uma besta sanguinária, um sádico cruel, como o assassino em massa de milhões de seres humanos: pois as massas nunca poderiam imaginar o comandante de Auschwitz sob qualquer outra luz", escreveu o comandante em um de seus diários.

A transformação da moradia em um centro contra o extremismo é um o importante na luta contra o ódio e o antissemitismo. Ao confrontar o ado, a organização espera inspirar as futuras gerações a se engajarem na construção de um mundo mais justo e tolerante.

"Oitenta anos depois, está claro que, embora essencial, 'nunca esquecer' não é suficiente para evitar o ódio e o antissemitismo que agora dominam nossa sociedade", disse Mark Wallace, CEO do Counter Extremism Project, à CNN.