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O local, que já foi residência de veraneio do imperador, hoje é um importante museu
Publicado em 22/01/2022, às 08h00 - Atualizado em 02/02/2022, às 15h38
Sendo a principal residência de veraneio durante os anos finais da Família Imperial no Brasil, o Palácio de Petrópolis marca a história do país em pautas que resultaram em medidas vigentes até os dias atuais.
Contudo, os bastidores sobre sua construção e convívio da realeza no dia a dia são pouco conhecidos.
O site Aventuras na História separou alguns fatos sobre a vida monárquica dentro da prestigiada casa com base em informações do site do Museu Imperial (Governo brasileiro).
Confira 5 curiosidades sobre a vida de Pedro II no Palácio de Petrópolis.
Antes do palácio sequer existir, D. Pedro I havia adquirido a Fazenda do Córrego Seco após se encantar com a Mata Atlântica em viagem para Minas Gerais. Na divisa, encontrou o espaçoso local que, posteriormente, foi ado ao filho e sucessor, D. Pedro II. Para este, o local não apenas se tornou sua residência favorita de verão, como parecia o palco ideal para ser urbanizado ao seu redor, se tornando Petrópolis em 1843.
Para transformar a região da fazenda em uma cidade real, o monarca contou com imigrantes europeus, maior parte alemães, inclusive tendo as construções comandadas pelo engenheiro alemão Julius Friedrich Koeler, que levantaria o palácio e outros prédios importantes para atividades cotidianas.
Porém, o palácio receberia uma atenção especial, com arquitetos da Academia Imperial de Belas Artes especialmente contratados, sendo eles Joaquim Cândido Guillobel e José Maria Jacinto Rebelo, além do decorador Manuel Araujo Porto Alegre. O jardim ao seu redor ainda seria feito sob medida pelo paisagista Jean-Baptiste Binot.
Com as edificações concluídas e um ritmo de vida mais tranquilo do que em cidades mais populosas na época, o imperador virou fã da nova casa, ando prolongadas temporadas na nova Petrópolis após a década de 1850, quando os últimos retoques estruturais foram dados. A casa foi importante para aliviar Pedro II nos anos finais do império no Brasil, atravessando períodos conturbados.
Quando a República foi proclamada, em 15 de novembro de 1889, a família imperial foi banida e, consequentemente, o imperador, junto da imperatriz dona Tereza Cristina se mudou para a Europa.
Dessa maneira, nunca mais puderam visitar o tão amado complexo, visto que ambos faleceram nos anos seguintes. O destino da propriedade ficou nas mãos de Isabel, que como única herdeira após a morte da irmã, decidiu evitar problemas e alugou a estrutura para o colégio Educandário Notre Dame de Sion, entre1893 e 1908. Já entre 1909 e 1939, a propriedade acabou sendo base para o Colégio São Vicente de Paulo.
Curiosamente, um aluno da última instituição de ensino lá hospedada, o Colégio São Vicente de Paulo, foi quem propôs a mudança do local para que tornasse um museu histórico.
Entusiasta da História, Alcindo de Azevedo Sodré de mobilizou para a medida e, em 1940, teve a sugestão acatada pelo presidente Getúlio Vargas, que criou o Museu Imperial através do Decreto-Lei n° 2.096.
Até ser reorganizado com Sodré como diretor, foi inaugurado três anos depois, em 16 de março de 1943, estando disponível até hoje para visitação.
A saga de Dom Pedro I, pai de Dom Pedro II, após abdicar o trono do Brasil é tema de um dos episódios do podcast 'Desventuras na História'.
Narrado por Vítor Soares, professor de História e dono do podcast 'História em Meia Hora', o episódio relembra um capítulo quase que desconhecido da vida de Pedro.
Confira abaixo!