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'La Circassienne au Bain', do pintor francês Merry-Joseph Blondel, foi um dos objetos que afundaram com o Titanic em 1912; confira!
Éric Moreira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 28/08/2023, às 17h41 - Atualizado em 07/01/2024, às 11h29
Era madrugada entre os dias 14 e 15 de abril de 1912, quando aconteceu aquela que ficaria conhecida como uma das maiores tragédias marítimas da história: o naufrágio do RMS Titanic. Com o incidente, mais de 1.500 pessoas morreram nas frias águas do Atlântico, e o mundo náutico não seria mais o mesmo.
Na época, o ilustre Titanic era vendido como a maior embarcação do mundo, e munida das mais avançadas tecnologias marítimas existentes. Logo, muita gente tinha confiança no projeto, e o derradeiro acidente foi um grande e trágico imprevisto.
Entendendo todo o empenho técnico-científico empregado na construção do RMS Titanic, da companhia britânica White Star Line, é comum que alguns pensem nos valores exorbitantes gastos para tal. Porém, o naufrágio não foi o único fator em toda essa história que levou grandes prejuízos à empresa responsável pelo navio: afinal, ali dentro também havia luxos de todos os tipos, inclusive pertences a ageiros.
Em agosto de 1913, mais de um ano depois do naufrágio, o The New York Times informou que reivindicações de seguro por perda de vida ou de propriedade pelo naufrágio havia alcançado a quantia de US$ 16,8 milhões, ao todo.
E entre esses artigos reivindicados, para a infelicidade da White Star Line, uma peça em específico se destaca: um grande quadro do pintor neoclássico francês Merry-Joseph Blondel, 'La Circassienne au Bain'.
Segundo a Revista Casa e Jardim, o quadro 'La Circassienne ao Bain', de Merry-Joseph Blondel não era apenas um simples artigo a bordo do RMS Titanic: aquele era o item de maior valor de seguro solicitado depois do naufrágio, em uma quantia avaliada de US$ 100 mil, nos valores da época (hoje, isso seria relativo a US$ 3 milhões).
Na época, era de posse do empresário sueco Mauritz Håkan Björnström-Steffansson, que descreveu em seu pedido de seguro que a obra possuía 2,5 m de altura por 1,20 m de largura. Vale pontuar, ainda, que não se sabe como o homem adquiriu aquele artigo, ou o que faria com ele quando chegasse nos Estados Unidos, onde continuaria seus estudos de engenharia química.
A pintura — também conhecida como 'Une Baigneuse' —, por sua vez, retratava uma mulher de corpo inteiro, nua e entrando no banho, em um estilo bem similar ao de outros quadros da antiguidade clássica.
Hoje, o valor pago pela White Star Line à Mauritz não é conhecido, mas sabe-se que, ao fim de todas as negociações, a quantia paga pela empresa foi bem inferior ao solicitado inicialmente.
Além do enorme e caríssimo quadro, inúmeros itens valiosos foram perdidos com o naufrágio do RMS Titanic. Entre eles, inclusive, um veículo Renault Type CB Coupe de Ville 1912, pertencente a William E. Carter — que também sobreviveu —, estimado na época em US$ 5 mil.
A bordo havia ainda uma cópia de diversos ensaios do político e filósofo britânico Francis Bacon, de 1598, e uma luxuosa edição do Rubaáyyát, de Omar Khayyam, que continha capa de couro marroquino, era incrustado em ouro, marfim e com mais de mil pedras preciosas — sendo, assim, a encadernação mais cara já feita, até então.