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Notícias / Titanic

Titanic teria 'sobrevivido' se colisão fosse diferente, aponta estudo

Pesquisadores concluíram que o navio poderia ter sobrevivido caso as circunstâncias do impacto com o iceberg tivessem sido diferentes

por Giovanna Gomes
[email protected]

Publicado em 11/04/2025, às 14h27

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O navio Titanic - Getty Images
O navio Titanic - Getty Images

Um modelo 3D inédito do RMS Titanic está ajudando cientistas a reconstruir, com precisão sem precedentes, os momentos finais do famoso navio. Mais de um século após a tragédia no Atlântico Norte, os restos do transatlântico continuam a revelar segredos, agora graças a imagens digitais geradas por submersíveis da empresa Magellan Ltd.

O mapeamento submarino, tema do documentário "Titanic: The Digital Resurrection", da National Geographic, resultou em um “gêmeo digital” em escala real do Titanic, a cerca de 3.900 metros de profundidade. A partir desse modelo, pesquisadores concluíram que o navio poderia ter sobrevivido se as circunstâncias do impacto com o iceberg, em 14 de abril de 1912, tivessem sido minimamente diferentes.

Utilizando algoritmos, modelagem computacional e supercomputadores, a equipe liderada pelo professor Jeom-Kee Paik, da University College London, calculou que o Titanic foi cortado por um impacto de 6,3 segundos, gerando uma fenda de cerca de 1,6 metro quadrado que atingiu seis compartimentos — dois a mais do que sua estrutura permitia para manter-se flutuando.

Segundo o Daily Mail, a análise aponta que uma colisão frontal, em vez de lateral, teria sido menos letal. Nesse cenário, o navio poderia ter permanecido à tona até a chegada de um resgate, salvando centenas de vidas.

O modelo também reforça relatos de heroísmo durante a tragédia. Escaneamentos em alta resolução revelam que uma válvula de vapor permanecia aberta enquanto a popa já era engolida pelo oceano, indicando que os engenheiros continuaram alimentando os geradores para manter as luzes acesas. Entre eles, Joseph Bell e sua equipe foram fundamentais para dar tempo ao lançamento dos botes salva-vidas, embora todos tenham morrido no desastre.

Oficial inocentado

Além disso, o novo levantamento ajuda a reabilitar a imagem do primeiro oficial William Murdoch. A posição de um guindaste de bote salva-vidas sugere que sua equipe ainda tentava evacuar ageiros no momento em que o lado estibordo foi submerso — corroborando o testemunho de que Murdoch não abandonou seu posto, mas foi levado pelo mar.