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Notícias / Israel

Netanyahu ameaça adiar cessar-fogo e acusa Hamas de 'extorsão'

Após acusar sem provas o Hamas de promover crise, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ameaça adiar cessar-fogo em Gaza

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 16/01/2025, às 08h30

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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel - Getty Images
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel - Getty Images

Na última semana, uma notícia que trouxe esperança ao mundo foi de que Israel e o Hamas realizaram um acordo de cessar-fogo em Gaza, que deve entrar em vigor no próximo domingo, 19. Porém, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, voltou a chamar atenção acusando, sem provas, o Hamas de promover uma "crise de último minuto" no acordo, e ameaçando adiar o cessar-fogo.

Em comunicado emitido nesta quinta-feira, 16, Netanyahu afirmou, sem qualquer explicação, que o Hamas quer "extorquir concessões de último minuto". O que se esperava era que o gabinete israelense ratificasse o acordo nesta quinta-feira, em vez de o primeiro-ministro realizar uma nova acusação.

O gabinete não vai se reunir até os mediadores notificarem Israel de que o Hamas aceitou todos os itens do acordo", afirmou Netanyahu no comunicado.

Apesar das acusações, o Hamas, por sua vez, disse que está comprometido com o acordo. Izzat el-Reshiq, porta-voz do grupo extremista palestino, afirmou após a acusação de que o Hamas está de acordo com todos os requerimentos dos mediadores da proposta.

Cessar-fogo

Conforme repercute o UOL, o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas foi negociado no Qatar, prevendo uma troca de reféns e prisioneiros entre os dois lados, em diferentes etapas, bem como a desocupação gradual de Gaza pelas tropas israelenses. Para a primeira fase do acordo, o primeiro-ministro do Qatar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, previu uma duração de 42 dias.

Durante esse tempo, serão determinados os detalhes dos procedimentos para uma segunda e terceira fases do cessar-fogo, para levar o conflito que já durava 15 meses ao fim. O líder do Qatar ainda ressaltou a importância "de ambas as partes se comprometerem com a implementação de todas as três fases do acordo", com a intenção de evitar mais "derramamento de sangue civil".

Quem também falou sobre o acordo publicamente, foi o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que anunciou que os americanos vão compor a primeira onda de reféns libertos por ambos os lados. Biden também afirmou que Israel busca um fim definitivo para a guerra nas próximas seis semanas, mas que, mesmo que ambos os lados não cheguem a um meio-termo, o cessar-fogo deve continuar.

Vale mencionar que esse acordo vai em contramão à promessa feita por Netanyahu durante o conflito de que a guerra só acabaria quando o Hamas fosse completamente exterminado.

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