Corpo de estudante universitário que estava desaparecido desde 12 de outubro de 1973 foi finalmente encontrado; caso se deu em Utah, nos EUA
Redação Publicado em 26/05/2025, às 09h13
O corpo de um estudante da Universidade de Utah, nos EUA, que estava desaparecido desde 12 de outubro de 1973, foi finalmente encontrado, graças a uma suposta vidente que indicou com precisão o local onde os restos mortais estavam.
Douglas Brick, que tinha 23 anos na época, havia sido visto pela última vez em seu dormitório no campus universitário. Naquele mês, a polícia conduziu buscas intensas, mas sem sucesso. O caso esfriou por décadas, até ser reaberto em 2022.
De acordo com o portal Extra, um elemento decisivo surgiu a partir dos registros da mãe de Douglas, Donna, que faleceu em 2010. Ela mantinha um diário detalhado sobre o desaparecimento do filho. Em uma anotação de 1990, Donna descreveu um encontro misterioso com uma balconista em uma loja de departamentos em Salt Lake City — uma mulher que se apresentou como vidente.
"Talvez você possa me contar o que aconteceu com meu filho", disse Donna. Segundo o que registrou, a vidente respondeu: "Ele quer muito que você o encontre", e ou a descrever detalhes que não haviam sido divulgados publicamente.
De acordo com o relato, Douglas teria ido para as colinas acima do campus, num momento de angústia em que cogitou tirar a própria vida. No entanto, assustado com a escuridão e o local, acabou escorregando e caindo.
Essas informações chamaram a atenção do detetive John Dial, que assumiu o caso recentemente. "Esses detalhes me marcaram", afirmou ele ao New York Times. E foi justamente em uma encosta íngreme na área descrita que um crânio humano foi encontrado. Um exame de DNA, concluído no início de maio, confirmou que os restos eram de Douglas Brick.
"O local onde o crânio foi localizado, o terreno que eu estava percorrendo como parte da busca, é extremamente íngreme e solto em ambos os lados, e eu estava tendo dificuldade, à luz do dia, para manter o equilíbrio e descobrir para onde estava indo", contou o detetive.
A causa exata da morte de Douglas ainda não foi determinada, mas os investigadores expressaram alívio por finalmente darem uma resposta à família. "De certa forma, é difícil de explicar. Havia um impulso e uma conexão que eu sentia que vinham de Douglas. Sinto fortemente que sempre terei Douglas em mente", concluiu Dial.
