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Comprado recentemente pela CacauShow, o Playcenter, parque de diversões em São Paulo, já recebeu duas orcas vindas da Islândia
Publicado em 26/02/2024, às 16h33 - Atualizado em 06/03/2024, às 19h19
Fechado em 2012, o Playcenter, um parque de diversões localizado em São Paulo, foi comprado pela Cacau Show, a famosa marca de chocolates.
Alexandre Costa, o CEO da companhia nacional de chocolates, pretende criar um parque de diversões temático, sendo capaz de promover os doces e enriquecer o legado do Playcenter.
"Estamos ansiosos para integrar o Grupo Playcenter à família Cacau Show, oferecendo ainda mais valor aos nossos clientes. Durante os nossos primeiros 35 anos de história, o Cacau e o chocolate sempre estiveram presentes em nossa marca e, agora (e nos próximos anos), chegou o momento de enfatizarmos ainda mais o nosso Show, que agora vai além do nosso produto!", disse Costa em comunicado ao público.
Inaugurado em 1973, em São Paulo, o parque de diversões já foi um dos maiores localizado na América Latina. Amado por jovens e adultos, teve tobogã, Museu de Cera, Super Jet e até mesmo o icônico La Bamba. No entanto, uma atração acabou esquecida, ou é, até mesmo, desconhecida pela geração atual.
Se trata do Orca Show, espetáculo que contou com o desempenho de duas baleias: Samoa, uma fêmea, e Nandu, macho. Os animais foram trazidos da Islândia até o Brasil no final de 1984, explica o Estadão.
A ideia é que a chegada dos animais fosse silenciosa, entretanto, se espalhou nos veículos de imprensa. Durante meses, Samoa e Nandu foram treinadas para a apresentação.
Como já se imaginava, a estreia foi um sucesso. Além dos paulistanos, pessoas de outras cidades ou até mesmo países se dirigiram até o Playcenter para acompanhar o desempenho das orcas.
Elas saltavam de tanques para capturar peixes e encantavam o público com piruetas. Hoje, vale lembrar, as apresentações com orcas não são incentivadas.
Isso porque os animais, que pesam toneladas, acabam aprisionados em espaços não compatíveis com o seu tamanho, resultando em extremo estresse e até mesmo problemas de saúde para o animal, como mostra do documentário 'Black Fish'.
Segundo o Orca Aware, patrocinado pela instituição British Divers Marine Life Rescue, Nandu teve um triste fim. Após alguns anos no Brasil, o animal faleceu. "(...) [Nandu] foi encontrado morto no recinto que o abrigava, após quatro anos de cativeiro, o que acabou reforçando a luta pelo encerramento das atrações de lazer com uso de animais", explica um artigo da Revista Mouseion do Museu e Arquivo Histórico La Salle.
Com a despedida de Nandu, Samoa tinha a companhia de golfinhos, explica o Orca Aware. Depois, acabou comprada pelo SeaWorld e, em 1989, ou a viver no parque da companhia em Ohio. No local, ou a se apresentar ao lado de outras orcas.
Enviada para o SeaWorld de San Antonio, acabou procriando com outra baleia, o macho Kotar. Entretanto, Samoa teve um desfecho infeliz. Em março de 1992, contraiu uma infecção fúngica e entrou em trabalho de parto prematuro, que resultou em sua morte. O filhote nasceu morto.